Condenado por caso com aluna, ex-professor pede para ser castrado.

Um ex-professor americano condenado a 13 anos de prisão por ter mantido relações sexuais com uma aluna de 15 anos ofereceu ser castrado em troca da sentença, segundo o jornal americano “Hartford Courant”.
Adam Friedman, 46, preso desde dezembro de 2008, cumprirá os 13 anos de prisão e mais sete anos de liberdade condicional pelo seu envolvimento com a menor. “Minha esperança é que esta sentença chegue a cada escola deste estado para que cada professor saiba que, se ele tocar uma estudante, ele irá para a prisão e por um longo período”, disse o juiz após ler a sentença na última quinta, segundo o jornal.
Friedman trabalhava com instrutor de uma escola de teatro em Willimantic, no estado de Connecticut. Como professor e gerente de marketing da escola, ele ministrava o curso extra-classe.
De acordo com a polícia de Willimantic, o professor já havia sido detido por abusar da garota em dezembro de 2008. Ele chegou a ser libertado, mas foi preso novamente em 2009, após violar a ordem de se manter longe da vítima. Em setembro, Friedman chegou a um acordo sobre a acusação, na véspera de seu julgamento. Ele se declarou culpado de três acusações de agressão de assédio sexual a menores, posse de pornografia infantil e violação de condicional.
Segundo a promotora do caso, Elizabeth Leaming, Friedman tinha um interesse de longa data por menores. Ela também se disse surpresa com o comportamento da família do ex-professor, que considerava o caso com a menor como um incidente isolado.
A vítima, descrita pela promotora como uma menor com distúrbios emocionais graves, foi hospitalizada várias vezes devido à conduta do professor, disse.
Um carta atribuída à garota e lida pela advogada durante o julgamento, dizia: “A partir de hoje, não posso mais tirar da minha mente que ele nunca me amou, que todas as lágrimas que chorou por mim eram falsas. Os presentes foram suborno e o sexo era apenas sexo."
"As coisas que eu fiz me despiram completamente de minha inocência", escreveu ela. Foi "tudo consensual, mas olhando para trás me sinto enojada e suja".
Detido desde fevereiro de 2009, Friedman disse ter pedido para não ser levado para a prisão. “Eu ofereci à promotoria para ser castrado porque a prisão está me matando. Prefiro deixar de ser homem para que minha família não me perca”, disse.
Sobre a relação com a menor, o ex-professor disse estar envergonhado e lamentar a situação. “Eu não sou essa pessoa má que o Estado diz”, afirmou.
Friedman disse que não estava pedindo a ninguém para desculpá-lo, mas em seguida, sugeriu que a declaração da vítima foi o resultado da pressão das pessoas "contra as verdade que tinha dito a ela”. O ex-professor disse que pensou que poderia salvar a menina de uma infância terrível.
Abusado na infância
Friedman disse ao juiz ter sido abusado quando criança por um vizinho e um homem mais velho. Ele também disse sofrer de depressão e ter um casamento infeliz. De acordo com o ex-professor, os seus colegas na escola sabiam do seu relacionamento com a aluna mas não fizeram nada até que ele teve que chamar a atenção de um colega pelo seu trabalho e o caso veio à tona. O ex-professor também afirmou ter sentimentos verdadeiros pela garota e alegou ter sido estigmatizado injustamente.
A mãe e os irmãos de Friedman o descreveram com um bom filho e irmão. A mãe, Ellen Friedman, disse acreditar que o que ocorreu com o filho foi “um tentativa de ajudar uma adolescente em problemas que saiu do controle.”

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