Marido mandou matar mulher em lua de mel na África, diz taxista implicado.

Um taxista que confessou ter assassinado uma recém-casada durante a lua de mel dela na Cidade do Cabo, na África do Sul, acusou o marido de ser o mandante do crime, ao depor nesta terça-feira (7).
O sul-africano Zola Tongo disse que teria matado Anni Dewani, nascida na Suécia, a mando do esposo dela, o britânico Shrien Dewani.
Tongo disse que Shrien perguntou se ele conhecia alguém que poderia matar sua mulher e ofereceu 50 mil rands (cerca de R$ 2.000) para cada uma das pessoas que ele contratasse para cometer o crime -mas acabou pagando apenas mil, ou pouco menos de R$ 250. Shrien Dewani negou participação no crime. Na versão dele, o motorista foi rendido por homens armados quando eles voltavam ao hotel. Ele e Tongo teriam sido obrigados a sair do carro, e Anni foi sequestrada e depois morta.
O corpo da mulher foi encontrado um dia depois do crime, em uma favela da cidade. Ela tinha levado um tiro na nuca. O caso chamou a atenção no Reino Unido e na África do Sul, onde a taxa de criminalidade é alta, mas ataques a turistas estrangeiros são raros. O taxista fez um acordo com a Justiça para confessar e foi sentenciado a 18 anos de prisão. Ele se comprometeu a revelar provas sobre outros suspeitos, incluindo dois sul-africanos presos logo após o corpo ter sido encontrado.

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