Polícia confirma que noivo tinha outros dois amigos como alvos.

O que levou Rogério Damascena a executar a mulher, que sempre afirmou amar, e um amigo de trabalho no dia do próprio casamento e, em seguida, se matar ainda é uma dúvida que intriga família, amigos e a polícia. Para o gestor do DHPP, Joselito Kehrle do Amaral, a motivação é a última lacuna restante no inquérito que investiga o crime. A polícia acredita que o noivo assassino teria mais dois alvos.
As investigações, de acordo com o delegado, revelam que Rogério chamou três amigos específicos para relevar uma “surpresa” e, depois de abraçar e bei­jar a noiva, deu um tiro do la­do direito da cabeça dela. “Com o primeiro disparo, os três correm, mas Marcelo não consegue o mesmo êxito. Então ele é alvejado na temporal esquer­da, o tiro transfixa o pulmão e ele cai. Rogério continua, se aproxima, ele tenta se defender e é alvejado no bra­ço. Depois Rogério desfere outros dois tiros na cabeça de Marcelo e, em ato contínuo, dispara contra a própria cabeça. Os dois que sobreviveram afirmaram que ele se voltou para os três”.“Precisamos saber o que, subjetivamente, levou Rogério a fazer isso”, destacou, acrescentando que as versões apresentadas até o momento apontam que o crime foi motivado “pelo ciúme doentio que Rogério nutria por Renata”.
Etenda o caso
O crime aconteceu na madrugana do último domingo (19), num condomínio no bairro de Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife. A festa em que Rogério, 29 anos, e Renata Coelho, de 25 anos, comemoravam o casamento já estáva no fim. O noivo dizia a todos que tinha uma grande surpresa quando, às 2h30 da madrugada, puxou uma pistola do paletó e deu um tiro na cabeça de Renata. Depois, deu cinco tiros em Marcelo Guimarães, que além de padrinho do casamento, era chefe dele no trabalho. Os dois morreram na hora. Em seguida, Rogério Damascena disparou contra a própria cabeça.

Postar um comentário

0 Comentários