Setor de agronegócio só deve voltar a aquecer em 2012.

As restrições impostas a empresas brasileiras com capital estrangeiro para compra de imóveis rurais prejudicaram os negócios envolvendo fusões e aquisições no setor agrícola e rural brasileiro.
É o que afirma Mario Nogueira, sócio do Demarest e Almeida Advogados e especialista em direito concorrencial. Por isso, apenas em 2012 o mercado deve retomar o fôlego registrado até o início de 2010.
Segundo o especialista, o freio foi puxado a partir da publicação de um parecer emitido pela Advocacia Geral da União (AGU) no qual empresas brasileiras controladas direta ou indiretamente por estrangeiros ficam impedidas de adquirir ou arrendar livremente imóveis rurais com mais de 3 módulos de exploração, que varia de 6 a 360 hectares, dependendo da região.
“Esse setor deu uma grande esfriada. Posso dizer que passou dos 100% para zero desde meados de agosto desse ano, e deve continuar estagnado em 2011. Clientes que pretendiam comprar terras seguraram a mão. Até o Incra estava mais perdido do que cego em tiroteio. Por conseqüência, as negociações pararam lá atrás, no início da operação, sem chegar mais a possíveis fusões ou aquisições”, analisou Nogueira.
No entendimento dele, o resfriamento na economia brasileira também serviu como calmante no mercado concorrencial. “As operações de agronegócio pararam. Foram uns dois meses, ao menos, tentando explicar e entender o que foi publicado”, disse o advogado.

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1 Comentários

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