Aumento do salário mínimo volta a preocupar prefeitos.

Os prefeitos voltam a se preocupar com o aumento do valor do salário mínimo. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), as cidades que não possuem arrecadação própria e sobrevivem apenas dos repasses constitucionais como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) as dificuldades serão muitas e poderá haver demissões e cortes de custos nas prefeituras.
O aumento previsto do salário mínimo é de R$ 545,00 e fará com que os gastos com a folha de pagamento dos servidores ultrapasse o limite de 60% exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).Isto obriga aos gestores municipais a realizar demissões, começando pelos cargos comissionados, depois dos prestadores de serviço e finalmente dos concursados.
A preocupação agora é como equalizar receita e despesa, diante dos repasses do FPM, que por enquanto estão estabilizados. Em março os índices do FPM vão cair e ficará assim até setembro, quando os prefeitos devem preparar o caixa para o pagamento do décimo terceiro salário.
É necessário ressaltar também que está preocupação esta presente em 80% dos municípios brasileiros, que sobrevivem apenas dos repassas e não tem arrecadação própria. Portanto é preciso que os prefeitos evitem praticar o clientelismo e cobrar quem está em débito com o município, sem se esquecer de investir em melhorias para cidade.
Essas são apenas algumas das medidas administrativas que devem ser tomadas, lembrando do lado político, pois afinal de contas estamos em um ano que é véspera das eleições municipais.Muito prefeitos vão para reeleição e portanto serão momentos difíceis e daqui até o final do ano, muitas tempestades virão. O aumento do salário mínimo é apenas uma delas.

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