MP diz que mesmo com foro privilegiado, A.Albuquerque pode ser denunciado.

Após a oferta de denúncia do Ministério Público contra o ex-deputado federal Francisco Tenório, pela morte do Cabo Gonçalves, ocorrida em 1996, as atenções se voltaram para Antônio Albuquerque e João Beltrão, que também são apontados como autores intelectuais do crime. Tenório e Beltrão, que não gozam mais de imunidade parlamentar, já tiveram suas prisões decretadas pelo homicídio. Sobre a possibilidade de denúncia contra Antônio Albuquerque e João Beltrão, o chefe do Ministério Público Estadual Eduardo Tavares afirmou à reportagem do CadaMinuto, afirmou que ainda estão sendo feitas análises para que seja decidido ou não pela oferta. “Independente de os acusados terem foro privilegiado ou não vamos analisar o assunto e decidir o que fazer. Nós vamos fazer justiça, independente de qualquer coisa. Não apenas o Gecoc, mas também a assessoria técnica do procurador-geral estão trabalhando nisso”, disse Tavares. O chefe do MP disse ainda que nos próximos 10 dias, todo o material do caso deverá ser analisado.
Cavalcante
O ex-tenente coronel Manoel Francisco Cavalcante apontou, durante depoimento na 7ª Vara Criminal da Capital, o envolvimento de três deputados na morte do ex-cabo da PM José Gonçalves da Silva Filho. No depoimento, que aconteceu a portas fechadas ao juiz Maurício Brêda, Cavalcante acusou Antônio Albuquerque, João Beltrão e Francisco Tenório como os autores intelectuais no crime do ex-cabo Gonçalves, morto em um posto de combustíveis localizado na Via Expressa, bairro da Serraria.
Cavalcante denunciou que o Cabo Gonçalves, que trabalhava com o deputado João Beltrão, se desentendeu com o então deputado e teve sua morte decretada em uma reunião acontecida na fazenda do deputado Antonio Albuquerque, com a participação de Tenório.

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