A VIOLÊNCIA NÃO PARA...

Turista mineiro estupra garota em pousada no Francês.
Um turista mineiro que estava hospedado em uma pousada na praia do Francês, no município de Marechal Deodoro, foi preso, na noite desta segunda-feira (14), acusado de estuprar uma menina de apenas sete anos. A garota é neta da dona do estabelecimento e denunciou a violência sexual a avó, que acionou a polícia.
Luciano Soares dos Santos, 34, estava na pousada há alguns dias e, como estava desempregado, havia pedido a dona do estabelecimento, Isabel Maria Shaarchmidt, para pagar mais barato durante o período em que estivesse na praia do Francês. A mulher aceitou o pedido, mas foi surpreendida com a notícia da neta que havia sido molestada sexualmente pelo hóspede. Em depoimento na Central de Polícia, no bairro do Prado, Isabel Maria contou que a neta havia lhe contado que Luciano Soares havia alisado suas partes íntimas. Revoltada, a empresária acionou uma equipe da Polícia Militar, que prendeu o mineiro em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável. Ao ser interrogado, Luciano Soares afirmou que estava bêbado e que não lembra de ter abusado sexualmente da criança. No entanto, como a menina revelou detalhes do abuso, ele foi autuado pelo crime.
Pela nova Lei dos crimes contra Dignidade Sexual, qualquer tipo de ato libidonoso é estupro, já que não existe mais o delito de atentado violento ao pudor. Quando a vítima é menos de 14 anos a pena é ainda mais grave, chegando a 15 anos de prisão. Na manhã desta terça-feira, Luciano Soares foi transferido para a Casa de Custódia da Polícia Civil.

Adolescente invade residência e estupra menina de 11 anos.
Um adolescente de 15 anos foi detido, na madrugada desta terça-feira (15), acusado de ter invadido uma residência, localizada no conjunto Frei Damião, no bairro do Benedito Bentes, e estuprado uma menina de 11 anos. Identificado apenas por A.S., o adolescente teria aproveitado o momento em que estavam em casa apenas a vítima e um irmão de oito anos para entrar na residência e praticar o ato infracional. A menina ainda tentou resistir, mas foi atingida por um soco no rosto e deitada na cama. Devido aos gritos da garota e do irmão, o acusado teria apenas praticado sexo oral na vítima. A.S. correu para casa, na Quadra 70, também no conjunto Frei Damião, onde foi detido em flagrante. Ele foi conduzido para a Central de Polícia e autuado por ato infracional de estupro de vulnerável. O adolescente já está recolhido na carceragem da Delegacia de Menores, onde fica à disposição da Vara da Infância e Juventude.

Professora presa por abusar de aluna deixa a prisão no RJ.
A professora de matemática Cristiane Barreiras, presa em outubro do ano passado acusada de abusar de uma aluna de 13 anos, deixou o presídio de Bangu, na Zona Oeste do Rio, por volta das 10h30 desta terça-feira (15). A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária. Ela conseguiu um habeas corpus, concedido pela 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Segundo o TJ, o alvará de soltura da professora foi expedido na sexta-feira (11) e cabe recurso.
12 anos de prisão
No dia 26 de janeiro, a professora de matemática Cristiane Barreiras foi condenada a 12 anos de prisão por ter abusado de uma aluna de 13 anos. Na ocasião, a sentença do juiz Alberto Salomão Júnior, da 2ª Vara Criminal de Bangu, na Zona Oeste do Rio, alegava que Cristiane ainda poderia recorrer da decisão, mas não teria direito à responder ao processo em liberdade, como desejava sua defesa. No entanto, a decisão dos desembargadores, publicada no dia 10 de fevereiro, foi contrária à posição do juiz.
A defesa da professora
A advogada Vanuce Barros, que defende a professora, afirmou ao G1 nesta segunda-feira (14) que a prisão de sua cliente foi ilegal. Ela argumenta que Cristiane se apresentou espontaneamente à delegacia e que estava amparada pela lei eleitoral, que proíbe a prisão do eleitor nos cinco dias que antecedem às eleições e até 48 horas depois de seu encerramento. A lei não é aplicada em casos de flagrante."Eu argumentei no pedido de habeas corpus que a prisão foi um constrangimento ilegal devido à existência da lei eleitoral, considerando que ela se apresentou voluntariamente. A minha cliente também já manifestou o interesse de recorrer à sentença que o condenou pela pena de 12 anos", disse a advogada.

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