Isaltino Nascimento diz que João da Costa é kamikase político e deve ser afastado pela Nacional

O deputado estadual Isaltino Nascimento, do PT, membro do diretório estadual do partido, classificou o prefeito João da Costa como autoritário, ainda há pouco, no programa CBN Total, com Aldo Vilela. A crítica foi feita assim que o secretário estadual de Transportes ouviu a confirmação e as frases do prefeito defendendo a manutenção de sua candidatura e reclamando que não queria mais ouvir achincalhes.
"É um imperador, agora, é? O Estado sou eu?", observou.
No ar, o deputado estadual já havia dito que João da Costa era um suicida político. "João da Costa acabou-se politicamente. Está isolado, só continua nisto porque é um kamikase político".
Depois, Isaltino Nascimento mudou a imagem, afirmando que João da Costa promove um Harakiri.
Harakiri é o nome pelo qual é conhecido popularmente no Japão um tipo de ritual suicida. Harakiri significa literalmente "cortar a barriga" ou "cortar o estômago". Era cometido por guerreiros samurais. Ele é feito para recuperar a honra pessoal ou limpar o nome da família, caso essa honra fosse perdida em alguma atitude indigna, evitar ser sequestrado em um campo de batalha ou por pura lealdade ao daimyo e acompanhá-lo eternamente.
"É um harakiri. Qual o futuro político de uma pessoa que vai contra uma orientação do partido?", questionou, no ar. "Está clara a afronta a uma orientação da Executiva Nacional"
Nascimento também disse que não vê motivo para que o PT arrume um discurso que legitime a mudança do candidato, de João da Costa para Humberto Costa. "João da Costa não tem condição política de ser candidato mais. Tomara que não se tenha que chegar a essa retirada".
Ouvido no ar, para realizar o contraditório, o deputado federal Fernando Ferro, do PT, da tropa de choque de João da Costa, rebateu o risco na hora.
"Seria um ato de brutalidade. Não ajuda em nada", afirmou. "Já João da Costa não pode mais retirar sua candidatura. Não pertence mais a ele apenas", justificou.
"A Nacional pode intervir sim. Em última instância, pode chegar a pedir sua expulsão do partido. O Estatuto do Partido diz que em cidades como mais de 200 mil habitantes o partido pode escolher o candidato. O partido é soberano"., informou Nascimento, na abertura do programa.

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