COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


Alexandre Tenório - Escritor
ERA TEMPO DOS VALENTÕES 
(PARTE VIII)
A cada dia o nosso valentão maior se tornava mais perigoso, começava a mandar recados para fazendeiros e comerciantes pedindo certa quantia de dinheiro, o que na maioria das vezes lhe rendia um bom trocado.
Está história que irei contar eu estava presente, fui testemunha ocular.
A AABB tinha mudado da rua 7 de setembro para a rua José Bonifácio, está mudança foi acompanhada de uma festa de abertura, estava presente o corpo de funcionários do banco do Brasil, bem como vários comerciantes e pessoas convidadas. No meio da festa entra Melck, sem ser convidado, mais quem era doido de dizer que ele não poderia entrar.
Melck se dirige ao bar e pede uma dose de Whysks. A maioria das pessoas estavam no salão de festa, e não viram Melck chegar, porém Melck precisava anunciar sua presença, foi então que Geraldo Torres sai de sua mesa e vai ao banheiro, quando dobra a parede que divide o salão do bar, encontra Melck, este não tem conversa, dar um murro na caixa dos peito de Geraldo que o faz recuar uns dois metros, quando Geraldo se recupera do surto não teve conversa enfiou um caratê em Melck que o derrubou, ao se levantar do chão, Melck já vai com a mão ao revolver, nisto Geraldo Torres diz “você só é homem porque esta com uma arma, vamos lutar como homem, no braço e na perna” neste instante já começava a correr no salão que Melck se encontrava no recinto e que estava havendo uma briga.
Melck se levanta e parte em direção a Geraldo, nisto a turma do “deixa disto” entra em ação, uns seguram Geraldo e outros seguram Melck, vão tirando Geraldo para fora, é quando Melck se solta do pessoal e dar um chute com toda força na porta de ferro, o estrondo é fenomenal, em dois minutos não fica ninguém no salão sai todo mundo correndo. Chega a polícia e leva Melck para casa, daí por diante ficou uma intriga grande entre Melck e Geraldo Torres, só que cada um respeitava o outro, pois os dois eram grandes lutadores de artes marciais, e como diz o ditado “dois bicudo não se beijam”.

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