Vereadores de Rio Largo são soltos, mas não reassumirão mandatos

Os vereadores de Rio Largo Jeferson Alexandre Cavalcante, Aurízio Esperidião da Hora, Ionaide Cardoso Martins, Milton José Pontes Filho e Cícero Inácio Branco, soltos na tarde desta sexta-feira (15), não reassumirão seus cargos. Os juízes da 17ª Vara Criminal além de expedirem os alvarás de solturas determinaram ainda o afastamento do grupo das funções na Câmara de Rio Largo.
No início dessa semana, os suplentes assumiram os cargos dos vereadores presos. Quando foi anunciado que os vereadores seriam soltos, criou-se a expectativa de que eles pudessem retomar as atividades no Legislativo local.Os vereadores são acusados de participação em um esquema que resultou na venda irregular de um terreno. O prefeito de Rio Largo, que está detido na Academia da Polícia Militar, também é suspeito no crime. Na tarde de hoje, o suplente José Nilton Rocha, mais conhecido como Nilton da Farmácia, o engenheiro Ozair Tavares Silva Júnior e o empresário Jorge Octaviano Ferreira Dubeaux também foram soltos.
Investigações
O Ministério Público iniciou as investigações sobre a venda de terrenos em Rio Largo, após o recebimento de denúncias. O prefeito de Rio Largo, Toninho Lins, teria vendido um terreno que vale cerca de 21 milhões a uma empresa pelo valor de R$ 700 mil. O negócio teria sido feito com o aval dos vereadores da cidade.

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