Político não deve atacar desafetos agredindo vida pessoal

O político escorpião...
Por Geovan Benjoino
Político tem que ter sabedoria, serenidade e maturidade para – quando cercado de denúncias se defender com fatos; nunca, jamais jogar acusação para debaixo do tapete e denegrir a vida pessoal de desafetos.
Todos têm defeitos, inclusive o político. Quem tem mulher, família sempre tem algo sórdido, que apesar de inconfessável, pode vir à tona, independente do poder econômico e do “poder de fogo” amparado por sicários.
O político peçonhento e desequilibrado pode desmoralizar desafetos; mas pode também ser desmoralizado publicamente, e o pior, o fato ser repercutido pela mídia, que propaga a notícia negativa de forma epidêmica fixando-a para sempre no imaginário popular.
Denegrir a vida pessoal é uma faca de dois gumes. Se existe desequilibrado de um lado, com certeza existe desequilibrado do outro lado bem mais virulento e sem medo de consequências. Portanto, o veneno destilado contra supostos inimigos pode retornar e infectar o enlameado “lar” de quem o destilou.
O que o político deve fazer é se comportar com decência, altivez, ética, sabedoria e serenidade. Ele não deve se nivelar por baixo, porque será nivelado por baixo também. Toda reação provoca uma reação – assim demonstra a física.
Iluminado como sempre, Santo Agostinho afirmou que a crítica corrige. No entanto, tem gente que prefere as ofensas pessoais porque satisfaz sua falta de caráter, pobreza de espírito, incompetência e infelicidade. Sim, infelicidade, porque o peçonhento é infeliz e, mesmo com bens materiais e cercado de bajuladores, ele continua vazio, oco igual madeira putrefata; por isso, destila veneno.

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