CONSELHEIRO TUTELAR NÃO É PROFISSÃO

Já foi bastante comentado nas redes sociais a desorganização que foi a eleição para Conselheiro Tutelar. E não foi coisa específica em Bom Conselho, não. Outros municípios passaram pelo mesmo problema. 

Mas, com relação a terra de Papacaça, tem candidato que não se elegeu por pura incompetência, e por outros fatores, agora, botou na cabeça que quer entrar na justiça para, se possível, anular a eleição, etc. Perdeu, perdeu! 

Na próxima se prepara melhor para disputar. Olha que o salário de um conselheiro tutelar em Bom Conselho é oitocentos e alguma coisa por mês, imagine se fosse milhões...

É bom atentarmos para três pontos primordiais. Primeiro, que conselheiro tutelar não é profissão. Segundo, o mandato de conselheiro não é vitalício, tem um começo e um fim. Terceiro e último, deveremos torcer para que os eleitos consigam fazer um trabalho diferenciado e que nos surpreendam com suas boas atitudes e dedicação a função que foi escolhida, até porque, quem briga por um salário mínimo, não tem compromisso nenhum com o Estatuto da Criança de Adolescente em nossa cidade.

Em toda e qualquer disputa sempre tem os ganhadores e perdedores, já imaginou se todos que perdessem provocassem uma guerra?  Os erros durante a disputa já aconteceram, tudo foi visto à olho nu, por que somente agora é que causou essa revolta? Vejo como desnecessária. A vida é um perde e ganha.

Não adianta sermos o mais brilhante pensador, termos o maior grau de instrução possível, quando não aprendemos a conviver com as derrotas. Não fiz campanha para nenhum dos candidatos, apenas votei num candidato que na minha convicção tem as condições necessárias para fazer um trabalho muito importante como conselheiro. Cumpri com meu papel de cidadão comum.

Estamos torcendo para que os cinco eleitos saibam trabalhar conjuntamente, por que só assim ganhará o município. 

Nada de individualismo ou estrelismo!