O RIO IPANEMA VISTO DE UMA MANEIRA DIFERENTE PELO BLOGUEIRO CLÁUDIO ANDRÉ (PARTE 02)

O Rio Ipanema no seu percusso antes de chegar na foz, tem lugares diferenciados, como as formas geológicas de várias pedras. Acima, você pode ver que essa pedra parece uma tartaruga tomando sol, escorada em outras pedras, onde em baixo torna-se numa pequena cabana.

O senhor Zé de Marinalva esteve sendo nosso condutor de turismo. Pescador e morador da região, contou que essa pedra que está acima de nossas cabeças, foi levada para esse local do rio por uma enxurrada há muito tempo atrás.

Nessa região do Rio Ipanema, ainda existem poucas poças d'água restantes da última chuva forte que caiu no rio.

No período de enchentes do Rio Ipanema, naturalmente, essas pedras ficam encobertas, deixando ainda mais perigosa a travessia.

A Cabeça D'Água formada no meio do Rio Ipanema deve ser uma vista sensacional quando há correnteza. Quando está seco, já que o rio é temporário, podemos perceber que a água e o vento fazem um trabalho de lapidação natural, deixando as pedras bem lisinhas, com uma excelência em acabamento.

No meio da pedras tem vários buracos que cabem uma pessoa dentro, são os conhecidos caldeirões d'água, quando o rio está com água, deixando o lugar ainda mais perigoso para andar.

As pedras e o que resta de água no leito do rio tem uma diferenciação em suas cores. Pedras amareladas (cor de ouro), e verde escuro as águas que estão em pequenas poças.

Até parece que a pessoa está em outro planeta, pelas formações rochosas provocadas pela a água e o vento. Uma beleza intocável!

Vejam que as pedras sempre tem seus caldeirões. Interessante, que os cortes das pedras é como se fosse lapidadas pela mão humana, mas, não, pura ação da própria natureza.

Esse caldeirão escupido numa rocha tem um acabamento invejável. Cabe duas pessoas dentro dele. Nesse momento, está seco sem água, mas, nos períodos chuvosos, forma-se um verdadeiro criatório de peixes.

Quando o sol bate forte, as pedras ficam da cor de colorau, dando um tom de como tivesse sido pintada naquele instante.
Para se chegar a essa parte do rio, enfrenta-se uma caminhada de 40 minutos, sendo mais 10 minutos por cima das pedras, tudo dentro do leito do Rio Ipanema, há poucos metros do encontro com o Rio São Francisco.
Para onde você apontar a máquina fotográfica, terás um bela imagem. Os desafios para chegar até ai, são pequenos em comparação a beleza que você ver de perto. 

Seja no calor, na areia, na pedra, onde houver belezas naturais como essas que estamos mostrando, o Blog do Poeta vai estar mostrando através de fotos e vídeos. Quem desejar fazer parte dessa aventura é só manter contato com a nossa redação.
Veja que essa pedra tem o formato de uma tartaruga com a cara para acima. Olhe direito, até o formato dos olhos e da boca de uma tartaruga essa monstruosa pedra dentro do Rio Ipanema, demonstra. Resta saber quem a colocou nessa posição escorada em outras pedras.

Olha a cor da água acumulada entre as pedras. Segundo um moradores do entorno do rio, a água ficou com essa cor devido ao veneno que colocaram para matar as abelhas "arapuá". A água ficando assim, qualquer animal, inseto ou ave, se cair dentro morre em poucos minutos.

Veja que em cima das pedras brotam árvores de pequeno e médio porte, dando um embelezamento maravilhoso em pleno leito do rio. Acredita-se que seja os pássaros quando se alimentam de sementes das árvores e acabam deixam um pouco. Com as chuvas elas germinam.

Veja que beleza de pintura dessas pedras, elas bem encaixadas como fossem degraus de uma apartamento. Tudo obra da natureza, do Criador do Universo. O que impressiona é a vida existente em cima delas.

Cada pedra dentro do rio tem uma geoforma. Bioma, fauna, flora, tudo se mistura nos mais de 200 km da nascente do Rio Ipanema até desaguar no Rio São Francisco. Vale apenas fazer essa trilha. Isso tudo supera o suor que desce no rosto. O calor de 40 graus que nos acompanha o tempo todo. A vontade de beber muita água para ficar hidratado. Nada se compara a esse lugar indescritível em pleno Baixo São Francisco, na zona rural de Belo Monte, Alagoas.

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