VEREADORA MARIELLE PAGA COM A PRÓPRIA VIDA AO DEFENDER CAUSAS SOCIAIS

A vereadora Marielle Franco e o seu motorista particular foram mortos a tiros na Rua Joaquim Palhares, Região Central do Rio, na noite desta quarta-feira (14).

A morte da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro é uma afronta a liberdade de expressão e aos ativistas que defendem o igualitarismo para todos e uma sociedade mais justa e sem violência. 

Ela, torna-se mais um mártir da luta em defesa dos menos favorecidos. A impunidade é o que mais alavanca o crescimento do número de casos de mortes violentas, em todas as partes do País. 

Quantas Marielles ainda serão mortas por lutar por causas nobres? Quantas Marielles que continuam incomodando os poderosos que se sentem dono do pensamento alheio

Não somente na favela, mas, nas cidades pequenas desse Brasil a fora, a opressão, a humilhação, a miséria, permanecem mais real que nunca. Ainda não somos um povo liberto. Temos uma democracia de fachada. Temos um mar de corrupção, fruto daqueles que oprimem para ter voto de cabresto.

Ora, se matam uma vereadora de destaque e com história de luta, podem matar qualquer outra pessoa que fale a verdade, que não se dobre aos encantos do poder, que não aceite ter tomado a liberdade de opinar e dizer o que pensa.

Nesse País, que matar é um privilégio, calar as vozes que ecoam a liberdade de expressão é um desafio, a impunidade chega de maneira assombrosa a qualquer hora do dia ou da noite, até porque quem usa esse tipo de expediente, tem a certeza que não da em nada. 

A prova disso temos as histórias do ambientalista, Chico Mendes, da missionária, Doroty Stang, da professora, Helley Batista, da juíza, Patrícia Acyoli, e tantos outros que tiveram o ideal na vida, proteger os menos favorecidos.

Tomara que as mortes da vereadora Marielle e de seu motorista não fiquem impunes.

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