A PEDRA DO NAVIO NUM ÂNGULO DIFERENTE. FALTA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PELA MÃO HUMANA

Conferindo o banco de imagens que fiz durante uma visita ao Sítio Arqueológico Pedra do Navio na zona rural de Paranatama, agreste meridional de Pernambuco, encontrei fotos com ângulos diferenciados.
De baixo para cima, o gigante granito que de longe pode se ver a geoforma de um navio, percebe-se um corte na pedra como se fosse a boca de um tubarão. 
A grandiosidade da rocha é visto de todos os lados. A Pedra do Navio está numa parte da zona rural de Paranatama que fica rodeada de vegetação de caatinga. O acesso é muito discreto já que não existem placas sinalizando a importância do Sítio Arqueológico.
Do pé da pedra até o seu cume calcula-se uma altura de 50 metros altura. A rocha está em cima de outras duas pedras. É um verdadeiro espetáculo da natureza. A geologia desta região é muito rica tal como demonstrado pelo elevado número de minas que têm sido exploradas desde o tempo dos Fenícios. 
A coloração das pedras que sustentam a Pedra do Navio, varia do cinza para o amarelo em algumas partes. Quase camuflados nas extensas planícies podemos encontrar locais onde afloram testemunhos da história geológica que de outra forma permaneceria oculta no subsolo. 
As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. 
A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.

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