• Aumento dos gânglios,
• Ruptura de tendões;
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| Dra. Rafaella Tenório
Fisioterapeuta
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Fisioterapia na Artrite Reumatóide
A artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune, ou seja, é causada quando as células do sistema imunológico passam a atacar as juntas e articulações do próprio corpo. Esta reação auto-imune leva a inflamação progressiva dos tecidos que revestem as articulações causando danos em cartilagens, ossos, tensões e ligamentos próximos às juntas. Gradualmente a articulação perde sua forma e alinhamento, podendo até ser completamente destruída. É uma doença de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. A maior incidência da artrite ocorre em pessoas entre 50 e 70 anos, afetando mulheres duas vezes mais do que os homens, e sua incidência aumenta com a idade. Apesar de ser uma doença sem cura, existem tratamentos eficazes para o seu controle, e muitos reumatologistas estão desenvolvendo estratégias terapêuticas mais poderosas e agressivas contra a artrite reumatóide. As articulações mais comuns de apresentarem a doença são: Mãos, joelhos, pés, cotovelo, ombro, articulação têmporo-mandibular, e coluna.
Sintomas da Artrite Reumatóide:
• Articulações com sinais evidentes de inflamação: dor, inchaço, calor, vermelhidão, rigidez mais intensa após despertar;
• A inflamação acomete pelo menos três articulações;• Aumento dos gânglios,
• Anemia;
• Nódulos subcutâneos.
Principais complicações da artrite reumatóide:
• Deformidades progressivas;
• Perda de função da região acometida;
• Desgaste das articulações (artrose);• Ruptura de tendões;
• Instabilidade da coluna cervical.
Tratamento da Artrite Reumatóide
Os objetivos principais do tratamento são:
• Prevenir ou controlar a lesão articular;
• Prevenir a perda de função;
• Diminuir a dor,aumentando assim a qualidade de vida do paciente.
A fisioterapia possui como objetivo melhorar e manter a qualidade de vida do paciente com artrite reumatóide levando em consideração a realização de atividades de lazer, bem como higiene pessoal com independência. De maneira específica, objetiva o controle da dor, aumento e manutenção da amplitude articular e força muscular, melhora da função cardiorespiratória, proteção articular e conservação de energia e manutenção da função motora (Helewa, 1996). Os exercícios terapêuticos devem ser realizados em ambulatório e devem ser orientados para que sejam mantidos no domicílio, praticados todos os dias.
Aparelhos de eletroterapia que produzem calor, como ondas curtas e ultrassom, não devem ser utilizados na fase aguda da doença. Nessa fase indica-se a crioterapia que produzirá analgesia.
BOA SEMANA À TODOS, PARA O PRÓXIMO ARTIGO, CONTINUAREMOS FALANDO SOBRE SAÚDE.
