Uveal assume a luta contra a PEC que acaba com salário de vereadores

O vereador por Murici-AL, Anízio Amorim (PMN) - por conta do discurso forte e das boas relações com Brasília e com edis de outros estados da federação - será o homem da União dos Vereadores de Alagoas (UVEAL) a levantar a bandeira contra a PEC 35/2012, que acaba com os salários dos edis em municípios com menos de 50 mil habitantes.
Amorim já fez duras críticas ao senador Benedito de Lira (PP) quando este assinou a PEC para a tramitação. Lira disse que assinou por engano e - em entrevista a este blogueiro - ressaltou que votaria contra. Mas, as críticas já estavam feitas, o que - segundo bastidores - irritou bastante o pepista, o levando ao ágil esclarecimento nas redes sociais.
Uma das frases de Anizão que mais incomodou é a seguinte: “se um senador quer diminuir a despesa, ele devolva os R$ 170 mil que custa o gabinete dele por mês”, frisou. Passado o mal entendido, Anizão - evidentemente - parabeniza o apoio recebido por Benedito de Lira. Os outros dois senadores alagoanos ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
A opinião pública - cansada dos manjares servidores aos políticos deste país - é favorável, claro!, a tal emenda. Anízio Amorim não teme comprar este embate. Ele ressalta - segundo ele - que quem apoia a medida não acorda para algumas reflexões. Diz o edil do PMN: “se esta PEC for aprovada, acaba com a independência de muito vereador combativo. Não haverá salário e ele passará a comer na mão de muito prefeito”.
O vereador ainda argumenta: “e sem salário, aí é que vão dar um jeito de compensar com os recursos repassados pela Câmara”. Devo afirmar: são reflexões que fazem sentido. É preciso que se discuta todas as nuanças que envolve a tal PEC. Se de um lado, os argumentos de Anízio Amorim fazem sentido, do outro tem político - EM TODOS OS CARGOS - que por menos que ganhem, recebem mais do que merecem. Mas, evidentemente, não podemos generalizar.
Amorim ressalva que tem tido o apoio da UVEAL para tentar reunir vereadores de todos os estados do Nordeste para pressionarem suas bancadas. “É preciso formar uma frente”, explica.

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