O PINÓQUIO DA VEREANÇA

Semana passada estive numa roda de conversa com empresários, comerciantes, servidores, aposentados e funcionários (todos eleitores da Terra de Papacaça) de uma grande empresa, e o assunto foi a câmara de vereadores de Bom Conselho. O descrédito de alguns vereadores para com a população é incrível. Cada pessoa nesta roda de conversa emitiu sua opinião particular. Acredita-se que em 2012 pelo o menos 40% da câmara seja renovada. Muitos nomes já começam a desapontar como pré-candidatos. Mas, não se pode esquecer que eleição não se ganha somente com conhecimento, serviços prestados, amizades, tapinhas nas costas, sorrisos de jacaré, etc., precisa-se de pelo o menos de R$ 60.000 (sessenta mil reais) no dia da eleição para comprar votos. Se não for assim, não se elege. Uma pena que tem vereador em Bom Conselho que diz que foi eleito sem “comprar” votos, com isso torna-se uma P-I-A-D-A de péssimo gosto. Também assim é pura demagogia. Assim é estória de penóquio... em vez de pinóquio...
E voltando ao início do texto, neste diálogo com as referidas pessoas da sociedade civil organizada, até porque também tinha líderes sindicais, foi-se falado que na câmara de vereadores de Bom Conselho tem um Pinóquio. Quem seria? Seria fácil identificar?
Segundo a história conta que Pinóquio (em italiano Pinocchio) é uma personagem de ficção cuja primeira aparição deu-se em 1883, no romance As aventuras de Pinóquio escrita por Carlo Collodi, e que desde então teve inúmeras adaptações. Esculpido a partir do tronco de um pinheiro por um entalhador chamado Geppetto numa pequena aldeia italiana, Pinóquio nasceu como um boneco de madeira, mas que sonhava em ser um menino de verdade. O nome Pinocchio é uma palavra típica do italiano falado na Toscana e significa pinhão (em italiano padrão seria pinolo).
Nas minhas andanças na Terra de Papacaça tenho descoberto cada história... Só vai se ofender que vestir a carapuça. Carapuça é uma espécie de barrete ou capuz de forma cônica e remonta ao período da Inquisição, em que os condenados eram obrigados a vestir trajes ridículos ao comparecer aos julgamentos. Além de usar uma túnica com o formato de um poncho, eles precisavam colocar sobre a cabeça um chapéu longo e ponteagudo, conhecido como carapuça. Daí a expressão "vestir a carapuça" ter se incorporado ao português escrito e falado com o sentido de "assumir a culpa".

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