TRÊS PERSONALIDADES

TRIBUNA LIVRE

Por: José Roberto Pereira

Desde os tempos antigos que em toda sociedade existiram os grandes líderes, filósofos, pensadores, em fim homens que nos ensinaram a ter ética, decência, e termos empatia com nosso semelhante. Roma, que governou o mundo por quase seis séculos, tinha na sua política externa o respeito pela cultura e religião de cada província conquistada e cada liderança local era convidada a ir até Roma. Na volta esta liderança divulgava o latim e os costumes romanos para sua sociedade local e talvez tenha sido esse respeito ao contraditório e valorizar lideranças locais, a longevidade do Império Romano. O município só cresce através do fortalecimento da educação e do fortalecimento da intelectualidade local. Hoje vou falar de três grandes homens exímios conhecedores de suas atividades profissionais e não são aproveitados na engrenagem do Governo apenas por problemas políticos sou por falta de sensibilidade desta própria engrenagem. O primeiro é o professor, sociólogo e politicólogo Manoel Galdino. Falar de Manoel Galdino é falar de um homem que se formou na segunda mais antiga faculdade do mundo, na Espanha. Grande mestre em suas áreas de atuação, e esse cérebro não está sendo aproveitado em Bom Conselho. O segundo é o Dr. José Arnaldo Amaral. Falar do Zé é falar de um político atualizado e pelo seu caráter de aproximação tem trânsito livre em todas as correntes políticas de Pernambuco. O Zé pelo fato de defender o Brasil foi preso e torturado; o Zé como prefeito de Olinda – PE, num período de seis anos realizou uma das melhores administrações do município levando Olinda a ser reconhecida como Patrimônio da Humanidade. Zé é um excelente administrador da coisa pública e teve todas as suas contas aprovadas pela Câmara Municipal de Olinda e pelo Tribunal de Contas do Estado, e este cérebro não está sendo aproveitado em Bom Conselho. O terceiro é o professor João Nelson. O João é uma das maiores autoridades em meio ambiente do Brasil; João com seus livros e trabalhos editados; o João criador e mentor da Casa de Alfabetização Ecológica Josué de Castro – CAJOC, Casa esta que tem como meta primordial o desenvolvimento da nossa educação como um todo, e este cérebro não está sendo aproveitado em Bom Conselho. Falo de três cérebros fora de série, porém muitos outros cérebros não estão sendo aproveitados em Bom Conselho. Como um município pode ser forte e desenvolvido se não aproveita o que há de melhor dos seus cérebros em sua comunidade? Temos que pensar grande, ter um plano de desenvolvimento discutido por nossa sociedade: O Bom Conselho que temos e o Bom Conselho que queremos. Infelizmente o egoísmo que a década governa nossa Bom Conselho, não nos deixa pensar grande, e o resultado desta opereta é que Bom Conselho não tem lideranças fortes.

Postar um comentário

0 Comentários