A denúncia da PF, em forma de operação policial, vem chamar a atenção, mais uma vez, para o custo do Tribunal de Contas do Estado. Ou melhor: o custo-benefício. É de doer na alma. O palácio de vidro da Fernandes Lima, em Maceió - AL, tem um orçamento, para este ano, de R$ 58.480.000,00. Em 2012, segundo o projeto que já está tramitando na Assembleia Legislativa, o valor vai saltar para R$ 64.489.000,00.
São R$ 6 milhões a mais. Para quem vai este dinheiro? Para o bolso dos servidores do TC, certamente, não é. Ao contrário do que muita gente pensa, são poucos os funcionários do Tribunal que ganham muito – pelo menos, formalmente. As entidades da chamada sociedade civil organizada não podem permitir que o valor do duodécimo do TC seja aumentado no próximo ano. Discutir a redução é muito mais sentato. O melhor, no caso, é esperar que a PF, agora com os documentos em mãos, possa dizer o que é para pagar aos trabalhadores do Tribunal e o que é para comprar cavalos de raça e montar academia de luxo. Ou então, seremos – todos – um bando de jumentos a permitir que continuem fazendo fortuna por sobre a miséria do povo mais pobre do Brasil.
TEXTO DE RICARDO MOTA
E aqui em Pernambuco, você sabe quanto custa o Tribunal de Contas para nós pagarmos?
1 Comentários
A revolta é justa.
ResponderExcluirOs gastos são uma verdadeira ofensa a cidadania.
Não se pode esquecer que o TCE (de Al ou de qualquer estado) é órgão auxiliar e seus conselheiros são nomeados pelo Governador (alguns políticos) e o orçamento pode, ou deve, ser alterado pelo Legislativo ou vetado pelo Executivo.
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