Diretora é agredida por professora dentro de escola


De acordo com a diretora Maria Margarida Gomes, 41, a professora Rosele Teixeira dos Santos, 54, teria chegado atrasada na escola e por isso liberou seus alunos por não querer dar aula naquele momento. A diretora ao ficar sabendo da decisão procurou Rosele para saber se a mesma já havia terminado a carga horária para poder tomar tal atitude e ela teria respondido que não devia satisfações sobre sua decisão de liberar a turma. Maria Margarida alertou que se a educadora não fosse para a sala de aula, ela iria colocar falta na folha de freqüência. Foi aí que a professora a teria ameaçado. “Se você colocar falta vai me pagar.” Disse com tom arrogante.
A diretora, mesmo ameaçada, colocou falta em Rosele que não gostou da ação e teria tentado invadir o local onde a diretora estava trabalhando. Ao perceber a intenção da professora, Maria Margarida saiu de sua sala, mas foi surpreendida com uma tapa no ombro e alguns empurrões que foram interrompidos pelos vigias da escola que seguraram a professora enfurecida. A confusão aconteceu na presença dos estudantes.
A diretora da escola não reagiu. Mas, ligou para a coordenadoria da 8ª CRE e comunicou o ocorrido. No dia seguinte, Maria Margarida, entregou um relatório à coordenadora Cerícia Brandão, para que esta venha tomar as devidas providências administrativas contra a professora acusada. Além disso, a diretora procurou a Delegacia Regional de Batalha para prestar queixa e registrar um Boletim de Ocorrência sobre o caso. A vítima afirmou que vai entrar com ação na Justiça contra a professora acusada.
Segundo a diretora agredida, Rosele já vinha faltando às aulas sem justificar os motivos. Ela também já tinha tido algumas discussões com outros funcionários da escola e seria reincidente em ameaçar colegas de trabalho naquele estabelecimento de ensino.Apesar de ter praticado um ato de violência, a professora continua trabalhando normalmente na escola, para que os alunos não fiquem prejudicados sem as aulas de história. Maria Margarida espera que a Secretaria de Estado da Educação tome as providências cabíveis, no sentido de punir administrativamente a acusada e evitar que outros atos de violência venham a se repetir em outras escolas estaduais. “Quero apenas que as autoridades competentes não deixem este meu caso impune, pois a violência escolar não pode prevalecer em nosso meio”, declarou a diretora.

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1 Comentários

  1. Ninguém está livre de uma situação como esta, mas a forma de conduzir um problema pode, na maioria das vezes,evitar pelo menos um caso extremo como este. Medir força e mostrar quem manda fazendo imposições a um profissional que já está estressado e saturado do trabalho só agrava ainda mais o problema.

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