NUM É QUE ENCONTREI O TOMÉ!

Tinha gente usando o Facebook com a seguinte frase: 
"Eu acho e tomeeeeeeeeeee!
Será que o Tomé era esse da foto acima? 
Num tá cá mulestia!
Depois da grandiosa vitória de Dannilo Godoy, dando uma lapada da gota no segundo lugar, quase 4 mil votos de diferença, pelo jeito o Tomé foi parar na Rainha Isabel. Pense na carreira!
Quem achava que o povo não pensa, o povo pensa!
Quem acha que o eleitor não tem cerebelo, o povo tem!
Quem acha que iria enganar o povo o tempo todo com desculpas esfarrapadas, a verdade apareceu nas urnas.
VAMOS BEBEMORAR!!!

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2 Comentários

  1. Que legal! Finalmente encontraram o tome.

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  2. A República Velha vive!
    Passado dois anos os brasileiros retornaram mais uma vez as urnas e exerceram aquilo que para muitos demagogos é o ápice da cidadania. O sistema de governo conhecido por República surgiu na Roma Antiga. A palavra república possui sua origem latina que significa coisa pública. Na política entende-se como sistema de governo onde o chefe de estado é eleito pelos cidadãos ou representantes dos mesmos.
    Sistema de governo que busca consolidar-se na América do Sul. O Brasil foi o único na região que não implantou a república após a “conquista” da independência. Apesar do estabelecimento da monarquia, os movimentos republicanos eram comuns na América Portuguesa e apensas foram crescendo durante o período monárquico.
    A República Velha, período que vai da proclamação da República até o golpe de Vargas de 1930, foi marcado pela concentração de poder, inicialmente nas mãos dos militares apoiados pelas oligarquias, e em seguida nas mãos das oligarquias. Com um sistema político fraudulento em todas as esferas de poder. Nos municípios era comum o voto de cabresto, facilitado pelo voto aberto e o uso do aparelho municipal para reprimir opositores.
    O termo República Velha passou, mas nos “interiores” do país a corrupção política e as velhas oligarquias, se modernizarão para burlar o voto secreto e a lei do fixa limpa. A justiça eleitoral brasileira vem tentando coibir a corrupção política. Nos interiores as velhas oligarquias impossibilitadas de candidatar-se ao pleito usam familiares, ou jovens “promessas” políticas para retornar ao poder. Foi assim grandes cidades brasileiras, Maceió, Rio de Janeiro e Salvador, e principalmente nos interiores, repletos de oligarquias caducas corruptas impossibilitadas de elegerem-se, o velho travestido de novo, em alguns locais obtiveram sucesso junto a ignorância do povo, em outros os ventos de mudança derrubaram as velhas oligarquias. A fraude das urnas revelam-se hoje com outra forma, abstenção, com receio que os eleitores recebam o dinheiro e não votem, as velhas oligarquias retém os documentos do eleitor até o fechamento das urnas.
    Em meio a nossa “Nova República Velha”, assistimos a derrota de Rodrigo Maia no Rio de Janeiro. Porém um pleito mais próximo chamou a atenção. O município de Bom Conselho, com um pouco mais de 32 mil eleitores, registrou índices alarmantes de 25% de abstenção. Nas eleições presidenciais de 2010, vinte mil eleitores foram às urnas, número esperado, pois para o eleitorado do interior a movimentação política é muito menor, municípios com um eleitorado semelhante como Águas Belas, a abstenção não ultrapassou os 15%. Em uma política com quatro candidatos, que por diversas vezes foram convocados pelo juiz para apaziguar os ânimos a ausência de oito mil eleitores é notada.
    Apesar de o maquiavelismo reinar do eleito ao eleitor e as oligarquias persistirem agredindo as instituições democráticas, fica o reconhecimento aos candidatos Washington (PT) e Judith Alapenha (PDT) pelas campanhas limpas e sem agressões, prática de pessoas que fazem política com “P” maiúsculo e possuem caráter e argumentos para contrapor idéias. Mesmo não conhecendo pessoalmente a prefeita e candidata a reeleição, o reconhecimento é inevitável, pois não ousou usar o aparato do Estado a seu favor. Entrega as contas municipais em dia, diferente de como recebeu, valorizando os profissionais da educação e afastando os parasitas da “burrocracia”, entrega ao novo prefeito uma casa limpa e pronta para o crescimento. Este terá o tempo e dinheiro para realizar o seu “sonho”, de fazer um Bom Conselho melhor, resta saber se a justiça deixará governar e se as oligarquias que o acompanham também.

    Quando não se tem formação acadêmica, fala asneiras como vc!

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