COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


AS AVENTURAS DE DEDE BORGE
A MAIOR LUTA DE NOSSA CIDADE PARTE II
O ano era 1963, o dia foi sábado, quando Dede sai da casa da sua noiva, que ficava localizada na Rua Santa Ana. Vai direto para o armazém Vitória de (João Presideus). O armazém Vitória era o ponto da boêmia naquela época, pois o seu dono João Presideus era um boêmio nato. O armazém Vitória era uma grande mercearia que vendia desde o açúcar até material de construção. João Presideus tinha um aparelho de som com bocas viradas para a Praça Dom Pedro II, e com lindas melodias fazia a alegria dos notívagos.
Dede, toma duas cerveja e ao invés de ir para casa, vai para o Bar de Sabino. O bar de Sabino ficava localizado na Rua Cleto Campelo, onde hoje esta localizada a funerária Monsenhor Dâmaso, lá existiam sempre umas meninas a disposição dos marmanjos, ou seja era um cabaré, o famoso “CABARÉ DE SABINO.”
O Cabaré de Sabino ficava em frente ao estádio municipal Luiz Crespo. Em 1983 Walmir Soares transfere o estádio municipal para onde hoje é o estádio Jorge Torres Meira (CAREÇÃO), com a saída do estádio Luiz Crespo, foi feito em seu lugar o CENTRO SOCIAL URBANO, que permanece até hoje. Com a chegada do CENTRO SOCIAL URBANO, as casas que serviam de CABARÉ, foram saindo aos pouco e com um certo tempo naquela área não existia mais CABARÉ.
 Ao chegar em Sabino, Dede encontra Domingão com Manuel Peroba (pai de Basto Peroba) cada um com uma dona. A entrada de Dede não foi bem-vinda por Domingão, que começou a encarar Dede. Dede, sabia que ele estava na lista dos 17 para levar uma pisa de Domingão, então se preparou para o pior.
Dede, pede uma cerveja, e tomar antes de terminar a cerveja, Domingão começa a insultar Dede, sem Dede lhes fazer nada.
Então Dede se levanta da mesa e diz – você não é o valentão, dando pisa em todo mundo, eu soube que estou na sua lista para levar uma pisa, então vamos decidir isto agora.
Dede, nunca andou nem com um canivete na cintura, pois ele sempre confiou na sua força física e na técnica de briga que ele sabia.
Domingão então se levanta e diz - vamos lá para fora, que eu estou esperando este momento há muito tempo. Então seguem para o campo de futebol: Dede, Domingão e a cachorra.
Era noite de lua cheia. Soprava um vento agradável, pois era mês de novembro, o relógio marcava 22:40, a cidade estava quase toda dormindo, apenas alguns notívagos estavam pelas ruas.
Quando chegam no campo, Domingão pergunta a Dede – será que você briga? Então Dede diz – você só vai saber se botar em mim. Então sem ao menos Dede se preparar para a luta, Domingão saca do revólver e atira nele.
AGUARDEM O PRÓXIMO CAPITULO QUE A COISA SÓ ESTA COMEÇANDO.

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