COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO

ALEXANDRE TENÓRIO - ESCRITOR

AS AVENTURAS DE DEDE BORGES
A MAIOR LUTA DE NOSSA CIDADE PARTE IV
Como vimos anteriormente Domingão vendo que não conseguiria vencer Dede, mesmo com a ajuda da cachorra, puxa um punhal e parte para cima. Dede conhecedor das artes marciais, tenta imobilizar Domingão com uma chave de braço, só que Domingão estava com o punhal na mão esquerda e não na mão direita, com isto a dificuldade de Dede dar a chave de braço é grande e Domingão consegue cravar o punhal no braço de Dede, o punhal atravessou o braço. Dede com o sangue quente quase não sente a dor da punhalada. Nesta altura do campeonato chegaram outras pessoas e apartaram a briga.
Domingão junto com o soldado Argemiro leva Dede para falar com o delegado, quando chegam na Praça João Pessoa, Dede mesmo debilitado, pois tinha uma orelha furada pela bala, um braço furado pelo punhal e um pedaço da coxa arrancada pela cachorra, chama Domingão para a briga de novo, só que Domingão recusa.
O Sargento Menezes se encontra hospedado no HOTEL BOM CONSELHO, que ficava situado na esquina da Rua José do Amaral com a Travessa Barão do Rio Branco, onde hoje funciona o mercadinho Frei Damião. Domingão bate na janela do quarto do Sargento, e ele manda entrar, e vão conversar na sala do hotel. O Sargento pede explicação para aquele quadro, Dede começa a explicar o ocorrido, então Domingão covardemente bate na cara de Dede. Dede, simplesmente sorrir para Domingão “como dizendo, você só fez isto porque está na presença do delegado.”
Dadas as explicações, o delegado manda levar Dede para o hospital, para que fosse feito o tratamento necessário, Dede se recusa em ir para o hospital Monsenhor Damaso, e diz que só vai se for para o hospital de Garanhuns. Arrumam uma caminhonete e colocam Dede encima dela, juntamente com a cachorra, Domingão e Argemiro, nesta altura Dede já sentia as dores da briga, pois o sangue tinha esfriado. Quando chegam na mata de Brejão eles encontram um carro quebrado, Domingão manda para o carro, e Dede pensa que é ali que eles vão mata-lo, porém tinha muita gente para testemunhar o fato e Domingão desiste. Eles deixaram Dede no Hospital Dom Moura, ele foi medicado e na manhã do dia seguinte seu Chico Borges foi buscar Dede. Quando Dede chega na casa de seu Chico Borges encontra uma verdadeira multidão, todos querendo saber como foi a luta e também se solidarizando com ele, pois meus senhores, não foi brincadeira não, um homem com a estatura baixa como Dede, lutar contra um gigante como Domingão, uma cachorra, um revolver e um punhal e sair vivo, somente um homem como Dede, com um força descomunal e um treinamento de luta marcial para conseguir este feito.
Passado dois dias, Dede vai a farmácia de Marne fazer o curativo, encontra Zé Zuza e manda um recado para Domingão, que ele esta pronto para brigar na tapa, no revolver ou na faca (a partir daí Dede passou a andar armado), dois dias depois Dede encontra Zé Zuza e pergunta a ele, se ele deu o recado, Zé Zuza diz que deu o recado e que Domingão mandou dizer que, embora ele fosse pequeno era abusado, que já tinha dado pisa e matado muita gente, porém homem valente como ele não podia se matar, era para tirar raça feito galo de briga.
         AGUARDEM QUE VEM OUTRA DE DOMINGÃO, MUITO ENGRAÇADA.

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