COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


EDGAR ALAPENHA PARTE I
Era magro, alto, moreno claro, cabeleira fechada, tinha uma voz gutural...
Edgar Alapenha desde novo que foi aquela criatura que tirava da vida mais do que ela tirava dele. Era filho do Coronel Abílio Alapenha. Edgar foi criado dentro da fazenda, lidando com gado e agricultura, e assim terminou os seus dias, um homem que morava na cidade porém tinha espírito rural.
Edgar sempre gostou de um bom cavalo, tenho para mim que se você colocasse um bom cavalo e um bom carro e dissesse: EDGAR QUAIS DOS DOIS VOCÊ QUER - tenho certeza que ele dizia sem titubear – QUERO O CAVALO.
Edgar desde novo que começou a fumar e a beber. O cigarro fumado constantemente, fez com ele sempre fosse magro, ai o pessoal jogava a imaginação e dizia que Edgar era tuberculoso. Agora meus senhores imaginem, um homem que fumava feito uma caipora e bebia feito um gambá, iria chegar aos setenta e poucos anos de idade, se ele tivesse tuberculose.
Edgar era uma fera para trabalhar, porém quando cismava de tomar as suas, tirava direto por vários dias, só parando quando adoecia.
Edgar estudou no São Geraldo, porém o que ele gostava mesmo era o trabalho na fazenda.
Certo dia uma bela senhorita (uma das mulheres mais bonita que nossa cidade já teve) por nome de Valderez abalou o coração do nosso Edgar, e tiveram um namorico, é quando o pai da moça resolve ir embora para a cidade de Santos em São Paulo. Edgar ficou numa tristeza de lascar, ai se afogou na cachaça, então vendo que o coração falava mais alto que a distância, pegou um ônibus e foi para Santos pedir a mão de Valderez em casamento.
Dona Valderez veio morar em nossa terra e deu a Edgar três linda meninas (Judite, Janete e janelaide) que ele criou sem frescura de dondoca, elas foram criada na roça, tirando leite de vaca, capinando o mato, dirigindo carro e trator, em fim, ele criou as meninas como se elas fossem um filho, porém não esqueceu dos estudos dela, comprou uma casa na cidade e elas vieram morar aqui, na Rua Siqueira Campos. Porém elas nunca perderam o cordão umbilical da fazenda. Com um certo tempo o casal Edgar e Valderez adotam um menino (Luiz).
Lembro-me muito bem, eu namorando a filha mais nova dele (JANELEIDE) e aquele menino lourinho, olhos verde, uma belezura, fazendo traquinagem.
ESTAMOS DECIDINDO O DIA DE MAIO EM QUE FAREMOS O LANÇAMENTO DO NOSSO 2º LIVRO “ELEIÇÕES DE 2000, QUANDO UMA BURRINHA GANHOU DO TRIO ELETRICO”. ESTAMOS TENDO O APOIO TOTAL DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DE BOM CONSELHO, VEREADOR GENINHO TAVARES.

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