COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


AS AVENTURAS DE DEDE BORGES PARTE IX
O VALENTÃO DE PEIXINHOS
Como vimos anteriormente, Dede e amigo resolvem voltar para Peixinhos para ver como estão as coisas. Pegam uma lotação e vão embora.       Saltam em Peixinhos e vão direto para o bilhar de Dede. Quando vão chegando perto do bilhar, encontram João Meira de óculos escuro e com a cara arrebentada. Quando Dede chega no bilhar, encontra um bocado de malandro esperando para entrar e jogar. Dede, diz que veio pagar umas coisas e volta já. Dede e o amigo vai direto para a delegacia de Peixinhos, chegando lá encontra um soldado mau encarado, e perguntam pelo delegado, o soldado diz que ele saiu e que se eles quiserem alguma coisa podem falar com ele que ele resolve. Dede então pergunta se existe alguma queixa contra ele, pois na noite anterior, eles se envolveram numa briga com João Meira e seu camaradas e deram uma pisa neles, o soldado então disse - que o João Meira não era bem quisto pela polícia e se alguém matasse João Meira a polícia ia prender o morto e solta o matador, pois há pouco tempo João Meira tinha dado uma pisa no comissário de Peixinhos.
Dede, volta para o bilhar e abre as portas, a malandragem ficam dizendo, esta cabra é valente mesmo, pois deu ontem uma pisa em João Meira e hoje vem aqui sem nenhum medo.
João Meira não quis mais conversa com Dede, e sempre dizia, aqui em Peixinhos eu só respeito Dede de bilhar.
Na realidade, Dede levou sorte na briga de João Meira, pois ao cair ele deslocou o braço, se não fosse assim não tinha sido moleza para Dede. Dede, contou que esse João Meira no dia que deu uns tapas no comissário, veio uma guarnição da rádio patrulha para prende-lo e não conseguiu, veio outra guarnição para conseguir prender João Meira. Quando João Meira chega na Secretária de Segurança Publica, que abrem a porta do camburão ele derruba um soldado sai correndo e pula no Capibaribe, os soldados metem bala nele e ele consegue se livrar, então é convocado uma lancha da marinha para pegar João Meira, na realidade ele era muito valente.
Vejam bem meus senhores, Dede era um homem forte com um bom conhecimento das artes marciais. As duas brigas que ele teve, uma com Domingo e a outra com João Meira, todas elas tiveram característica diferentes, vamos aos fatos:
Domingão embora fosse um homem alto, porém não tinha nenhuma experiencia de luta, pois, todas as pessoas que ele tinha prendido, e dado pisa, nenhuma tinha reagido, pois temiam Domingão. Domingão sabia das suas limitações quanto a questão da luta, por isto quando ele foi lutar com Dede, ele viu ali um homem que não seria fácil ele derrotar, por isto a primeira reação dele foi puxar o revólver e atirar em Dede, a segunda reação dele foi chamar a cachorra, a terceira reação dele foi chamar o soldado Argemiro e quarta reação foi puxar o punhal e tentar lutar com ele. Como deu para os senhores verem, ele não lutou com Dede, ele apenas se defendeu de Dede.
Quanto a João Meira a coisa foi diferente, pois João Meira embora não tivesse os conhecimentos profundos das artes márcias como Dede tinha, porém ele sabia lutar, pois tinha nascido nas ruas lutando com outros moleques, e cresceu nas ruas lutando com outros malandros como ele. Se João Meira não tivesse deslocado o braço na queda, provavelmente Dede iria ter dificuldade em vencer João Meira. 
 Certo dia chega o amigo de Dede e diz – sabes o que eu descobri – Dede diz não – então o amigo de Dede revela que João Meira era veado. Dede, foi na década de 70 e 80 o maior criador de galo de briga de nossa cidade, dono do famoso galo “PÉ DE BOI” que morreu de velhice e nunca foi derrotado.       
Termina aqui as aventuras de Dede (Dedi) Borges, este cidadão que nasceu em Correntes e tornou-se um bom-conselhense. Dede é um homem de bem, de responsabilidade e embora tenha 74 anos, ainda se for preciso briga com qualquer um, não abre da parada.
ESPERO QUE OS SENHORES TENHAM GOSTADO DESTAS HISTÓRIAS

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