COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


BAR E RESTAURANTE KENNEDY 
PARTE II
Como vimos anteriormente o Kennedy deu outra vida no setor gastronômico e boêmio a nossa cidade. Zé Wilson permaneceu durante uns 3 anos a frente do Kennedy, porém o seu espírito aventureiro fez com que ele largasse tudo e fosse embora, ele vendeu o Kennedy para Luiz Santos Filho. Luiz Santos continuou no mesmo ritmo de Zé Wilson, o Kennedy no comando de Luiz Santos não caiu de qualidade, porém surgiu outro Bar e Restaurante que foi o Bar de Geó. Mesmo com a chegada de um concorrente a altura, o Kennedy funcionava bem, então aconteceu algo que mudou profundamente a história do Kennedy, foi num dia de domingo a tarde, que chegou a notícia – MATARAM ZÉ BIOLA NO KENNEDY. Quem acompanha as minhas crônicas e leram “OS VALENTÕES” vai se lembrar de Zé Biola. Zé Biola não era flor que se cheirasse, era briguento arruaceiro, andava invariavelmente com uma machadinha, e todo Bom Conselho sabia que mais cedo ou mais tarde iriam matar Zé Biola, e infelizmente isto aconteceu no Kennedy, e com a morte de Zé Biola o movimento do Kennedy caiu muito, então Luiz Santos vende o Kennedy para seu irmão (O GALEGO), este fica algum tempo até fechar o Kennedy. Carlinhos Presideus (filho de João Presideus) compra os trecos do Kennedy e abre o novo Bar e Restaurante Kennedy, Carlinhos tirou o nome Presidente. O novo Kennedy começou a funcionar encima do antigo Kennedy e permanece até hoje.
        
Carlinhos é muito dinâmico no ramo de bebida e comida, e logo o Kennedy voltar a ter um bom movimento. Carlinhos coloca a sexta-feira e sábado, música ao vivo, a pessoa pagava um taxa e tinha direito a uma lata de cerveja Skol. O Kennedy nas mãos de Carlinhos passou a ser mais bar do que restaurante. Carlinhos embora fosse baixinho tinha um temperamento forte, e não levava desaforo para casa.
Carlinhos quando menos se esperava ele arrumava uma confusão. Um dia de domingo a tarde, quando já estava fechando, chega Docinho (já bêbado), pediu um almoço, no que Carlinhos prontamente foi fazer, Carlinhos trouxe o prato e os talheres colocou na mesa, Docinho estava sentado na varanda, quando Carlinhos da as costa e vai para a cozinha, Docinho pega o prato e arremessa no meio da rua. Quando Carlinhos chega encontra a mesa só com os talheres, e Docinho com a cara mais sínica do mundo diz – cadê o prato – então Carlinhos disse que tinha colocado e Docinho disse que ele só tinha trazido os talheres.
Carlinhos volta para a cozinha e trás outro prato, e volta para a cozinha para terminar de fazer o almoço de Docinho, assim que Carlinhos chega na cozinha, Docinho não tem conversa pega o prato e joga de novo na rua. Então Docinho chama Carlinhos e pede uma dose de Rum, quando Carlinhos vem com a dose de Rum, Docinho diz cadê o prato – Carlinhos diz que tinha trazido - no que Docinho disse que ele tinha saído para pegar o prato e não tinha voltado com o prato, tinha esquecido – com isto
Carlinhos estava confuso, o juízo começou a fundir, todo nós sabemos que o juízo de carlinhos é muito fraco, e com esta história dos pratos ele realmente ficou doidão. Vai para a cozinha e trás outro prato e coloca na mesa, sai para a cozinha e volta imediatamente, e pega Docinho jogando o prato na rua, não seu outra, pegou Docinho pela beca e colocou de Kennedy a fora.
Aguardem os próximos artigos que vem muitas boas histórias. Quem quiser adquirir os nossos livros: “A tenda de Zé Bias” e “Eleições de 2000, quando uma burrinha ganhou do trio elétrico” você encontra em Eletromóveis Magazine, restaurante Stillus, restaurante Status, Hotel Raízes e Pizzaria D’napolis.

Postar um comentário

0 Comentários