O fofoqueiro no serviço público

Não é nada de anormal que em um ambiente de trabalho alguém queira se destacar, ou em si, por diversos fatores, é um destaque, advindo reconhecimento e assunção. Tudo isso se dando nos limites da decência, é mais do que salutar e até necessário. 
Infelizmente (também) não é nada de anormal que alguém fique “beiçudo”, entrando em um “jogo sorrateiro” para descredenciar seus desafetos. Veja o exemplo que se segue. Chamava-se Carmen Nascimento Doriarc.  Currículo, nunca teve um. Mal e parcamente assinava o nome. Desnecessário dizer que chegou onde chegou, puxada. Por misericórdia ou dívida de gratidão, deram-lhe a mão. Na obrigação fica de endeusar/bajular o seu senhor, claro. A despeito de sua pobre vida curricular, se achava alguém. O que tinha mais do que os outros, e somente tinha isso, era tempo de serviço. O coitado caducou no serviço público. Dizem que tempo de serviço ou antiguidade é burrice. 
De tanto olhar e falar mal da vida alheia, passou a ser odiado por todos. Hoje (aposentado e coração safenado) vive enclausurado. Quando aparece é fazendo caminhada, às vezes ladeado de um vira-lata, companhia que lhe sobrou de sua miserável vida. Vive em uma espécie de ostracismo. Foi assim, punido. 
Retrato de um fofoqueiro: tem a vida pessoal/profissional em desarranjo ou comprometida. A vida equilibrada ou bem sucedida do outro lhe perturba. É um limitado, e por excelência, um invejoso. Ele “se arma” quando vê sua posição ameaçada. 
Não admite perdê-la. Sua arma: a língua. E que fique a advertência: muito cuidado com os comentários a respeito do outro em ambiente de trabalho. Dizer que fulano é isso, sicrano é aquilo, beltrano não presta, e tudo pelo simples prazer de fofocar, pode ensejar processo criminal e cível, ou no mínimo um isolamento.
TEXTO ENVIADO POR JOSÉ M. BRAZ SILVA

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