O POEMA DO DIA

Hoje acordei ouvindo belas canções de Fafá de Belém e lendo poesias de Augusto dos Anjos, o poeta paraibano que escreveu sobre as angústias do seu próprio, considerado um do mais críticos da sua época. O poema ESPERANÇA, traduz uma pessoa que não acredita no futuro, mas, o que se vive no momento ainda não é o suficiente para traduzir o que ser feliz.
Este poema compartilho com todos os leitores desse blog.
A ESPERANÇA
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.

Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?

Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!

E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!
Augusto dos Anjos

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