AS ÁRVORES DO NOSSO SERTÃO, DA NOSSA CAATINGA E SUAS UTILIDADES

Pé de Pau-Ferro
O pau-ferro é um árvore perenifólia a semi-decídua, nativa da mata atlântica, ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais de encosta atlântica (floresta ombrófila densa). A copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro. O porte é imponente, atingindo de 20 a 30 metros de altura. O tronco apresenta 50 a 80 cm de diâmetro. Ele é claro, marmorizado, liso e descamante, o que lhe confere em efeito decorativo interessante. As folhas são compostas bipinadas, com folíolos elípticos de cor verde-escura. A floração ocorre no verão e outono.


A oliveira é uma árvore de folhas perenes, ou seja, mantém sua folhagem durante todo o ano. Em geral, chega a medir de 4 a 5 metros, mas há casos em que chegam a ultrapassar os 10 metros. Suas folhas possuem coloração verde escura  por cima e acinzentada por baixo. Suas flores são pequenas, brancas e surgem em cachos na estação da primavera. Seu fruto é conhecido como oliva ou azeitona e seu tamanho e forma podem variar.


Caesalpinia pyramidalis Tul popularmente conhecida pelo nome de catingueira, pau-de-rato ou catinga-de-porco é uma planta da família das leguminosas (Leguminosae caesalpinioideae) originária das áreas do bioma da caatinga, desde as partes mais úmidas até o semi-árido no Seridó.
Suas folhas são consumidas pelos animais no início das chuvas, porém, posteriormente, adquirem cheiro desagradável, passando a ser rejeitadas. No entanto, durante o período seco, como ocorre com varias árvores da caatinga, suas folhas secas caídas ao chão são muito apreciadas pelos diversos rebanhos.

Entre os indígenas a árvore recebeu o nome de muira-una, mas atualmente em todo o Semiárido é conhecida com o nome de Baraúna ou Braúna. A planta está presente em todos os estados nordestinos, no norte de Minas Gerais, oeste de Mato Grosso e Rondônia.

Umbuzeiro ou jique é uma árvore de pequeno porte (mede até seis metros de altura), pertencente à família das anacardiáceas, de copa larga (até quinze metros de largura), originária dos chapadões semiáridos do Nordeste brasileiro, que se destaca por fornecer sombra e aconchego. Dada a importância de suas raízes, foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha. 
O umbuzeiro conserva água em sua raiz, podendo chegar a armazenar até mil litros, e, além disso, produz uma batata, que, em época de grande estiagem, é utilizada como alimento. O umbuzeiro vive em média 100 anos, e é considerado um símbolo de resistência.


A aroeira mansa, ou Schinus terebinthifoliu, seu nome científico, é ideal para curar diversas doenças. Porém, o seu uso mais comum é no tratamento de problemas na pele. Ao preparar o chá com as folhas da planta e aliar o seu banho ao uso do sabonete de aroeira, você pode combater frieiras, acnes, manchas na pele, entre outras coisas.
Além disso, o banho de aroeira também pode trazer outros benefícios, devido às suas propriedades adstringentes, balsâmicas, cicatrizantes, diuréticas, laxantes, depurativas, afrodisíacas, tônicas, antiespasmódicas, emenagogas, antileucorreicas, anti-inflamatórias e bactericidas, que são indicadas para tratar vários tipos de doenças, dentre elas feridas ou infecções na pele causadas por bactérias, reumatismo, problemas urinários, sífilis, entre outras.

Quem for um dia visitar a Hidrelétrica de Xingó, no município de Piranhas, alto sertão de Alagoas, encontrará num jardim do ponto de apoio ao turista essa árvores acima, inclusive, todas estão sinalizadas, ou seja, com nomes, significados e quem as plantou. São árvores plantadas por ex-governadores, ex-presidente, ex-ministros e ex-chefes de estado que estiveram na inauguração da hidrelétrica localizada em Piranhas, na divisa com Sergipe.

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