SAIBA COMO DEU INÍCIO AS MANIFESTAÇÕES PELO PAIS

Olá Cláudio, tudo bem?
Acompanho seu trabalho no blog há algum tempo, pois me identifico muito com a forma como trata do conteúdo, e gostaria de deixar uma sugestão.
Participei da produção de um infográfico que ilustra os protestos que vêm acontecendo no Brasil. O trabalho conta com dados sobre os atos e seus desdobramentos até o momento. Achei que seria um bom conteúdo ao seus visitantes.

E-mail enviado por Guilherme Cherman

Os jovens nascidos a partir dos anos 90 encontraram nas redes sociais virtuais uma extensão de suas vidas. Horas são passadas em frente a computadores e tantos outros gadgets. O chamado ativismo de sofá surge para saciar a vontade de participação de um grupo acostumado a expressar suas opiniões e posicionamentos desde cedo. 
No Brasil, assistimos muitas manifestações internacionais mobilizadas a partir das redes sociais, a Primavera Árabe certamente foi uma das mais marcantes.
Em meio ao período menos provável, com um grande evento esportivo acontecendo em nosso país, os brasileiros mostraram que suas causas vão também podem ir além das comunidades virtuais. 
Milhões de pessoas já foram às ruas nas últimas semanas. Veja o infográfico que preparamos sobre a onda de protestos vivida no Brasil em 2013.

‘‘Não é por centavos, é por direitos!’’ - Os protestos no Brasil
Os reajustes nas tarifas de transportes públicos foram o estopim dos protestos que tomam as ruas em todo o país. A lista de exigências, contudo, logo se ampliou, incluindo investimentos em saúde, educação, combate à corrupção e outras reivindicações.
R$0,20: Protestos já ocorriam  em diferentes capitais do país desde março, quando 300 pessoas se reuniram em Porto Alegre; em  maio, 200 foram às ruas de Goiânia para exigir a redução da passagem.
Mas, foi em 6 de junho que a onda de protestos começou a crescer. Mobilizadas pelo Movimento Passe Livre (MPL), 2000 pessoas protestaram em São Paulo contra o aumento da tarifa de ônibus, metrô e trem, que foi de R$ 3,00 para R$ 3,20 no dia 2 de junho.
Facebook: A rede social de Zuckerberg é a principal plataforma de comunicação dos manifestantes.
17 de junho
  • +20 cidades em protesto
  • +250.000 pessoas nas ruas
Estimativa em algumas cidades:
  • Rio de Janeiro – 100 mil
  • São Paulo – 65 mil
  • Belo Horizonte – 30 mil
  • Belém – 13 mil
  • Curitiba – 10 mil
  • Salvador – 10 mil
  • Brasília – 10 mil
  • Porto Alegre – 5 mil
  • Maceió – 2 mil
  • Santos (SP) – 1,5 mil
A repressão violenta da polícia provoca indignação na população, aumentando o número de presentes nos atos.
Diversos governantes declaram a redução da passagem.
20 de junho
+1.000.000.000 - Manifestantes nas ruas de todo o Brasil
  • 388 cidades
  • 22 capitais
  • 300.000 no Rio de Janeiro
  • 110.000 em São Paulo
É grande o número de casos de repressão por parte de manifestantes a grupos partidários e de movimentos sociais nos protestos.
A mídia internacional compara os atos brasileiros com outras manifestações contra os governos e a corrupção no mundo, como o Occupy Wall Street.
Charge: Dilma: “Isto nos faz parecer um país de terceiro mundo”; Homem: “Pior: (parecer) a Europa”
 ”Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo. De propor e exigir mudanças. De lutar por mais qualidade de vida.” (Presidenta em pronunciamento oficial na sexta, 21-06)
A visão dos brasileiros:
(pesquisa do Ibope divulgada na revista Época – 15/06)

  • 75% apoiam as manifestações
  • 50%  Acreditam que protestos provocarão mudanças
  • 50%  Não acreditam que protestos provocarão mudanças
‘‘O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está’’. (Presidenta Dilma, 24 de junho)



NOTA DO BLOG
Prezado Guilherme Cherman, ficamos gratos pela sugestão e por contarmos com leitores importantes como você, ficaremos sempre a disposição, com sugestões como esta, faz nosso blog crescer.
Cláudio André O Poeta

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