IMPRENSA CENSURADA

SOB CENSURA

A Imprensa de Pernambuco está censurada. A Justiça concedeu medida liminar ao presidente da Assembléia Legislativa do estado, Guilherme Uchôa, e impediu o Diário de Pernambuco, a TV Clube, Josley Cardinot e o Jornal do Commercio de citar o nome do deputado ou publicar a imagem dele fazendo ligação ao caso da guarda de uma criança que está sendo investigado pelo Ministério Público. A multa para o descumprimento é de R$ 50 mil por “ato de violação”, determinou o juiz Sebastião de Siqueira Souza. 

O nome de Uchôa tem sido citado por uma razão: a filha dele Giovana Góes Uchôa é investigada pelo Ministério Público por estar supostamente envolvida em caso de tráfico de influência que favoreceu um casal a passar na frente na fila de adoção de uma garota. A história vem sendo coberta desde o início pelo Diário de Pernambuco. 

Os desdobramentos indicaram a suposta ligação entre Giovana e Cristiana Wanderley, assessora da juíza Andréa Calado, que concedeu a guarda da menina e também está sendo investigada pelo Conselho Nacional de Justiça. O deputado Guilherme Uchôa é juiz de direito aposentado, ex-desembargador eleitoral e governador interino por dois períodos, relembra a decisão judicial.

Ele alega que ao ter seu nome atrelado à denúncia tem danos políticos e pessoais. O juiz Sebastião, por sua vez, diz que é um “conflito entre liberdade de imprensa e dignidade da pessoa humana”. Que as emissoras de rádio e televisão “deverão atender a princípios, dentre os quais, o do respeito aos valores éticos e sociais da pessoa humana e da família”. Não há proibições para citações ao nome do deputado Guilherme Uchôa nas redes sociais. Por enquanto.
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